quarta-feira, 29 de abril de 2009

Lossless Audio Formats

Uma destas revistas que dizem que o cabo de A/C (aquele que liga o receiver à tomada da parede) se for de boa qualidade, de marca renomada e custar centenas de dólares, melhora o som de seu sistema, andou dizendo que meu blog simplifica muito as explicações, pois não tenho conhecimento técnico.

Quando comecei a escrever esse blog minha intenção era essa mesmo. Não usar muita linguagem técnica, tentar falar na língua do consumidor comum, do neófilo de áudio e vídeo.

Minha intenção continua sendo essa e não mostrar que sei mais do que alguém.

O consumidor A/V de hoje está muito bem informado, se ele quiser detalhes técnicos de como funciona o Dolby TrueHD, por exemplo, numa simples googada ele consegue informações valiosas.

E é dele do Dolby TrueHD que quero falar. A Sony Brasil tem um receiver em linha com preço atraente assim como Denon, Yamaha, Marantz, Onkyo, etc. todos eles já tem os seus também com processadores Dolby TrueHD e DTS Master. Alguns clientes que tem Bluray players de primeira geração que não soltam os sinais da Dolby e da DTS na forma bitstream tem me procurado tentando seu player por um mais moderno.

Eu também sou assim, quando troquei meu receiver por um que decodifica esses novos formatos de áudio ditos lossless – comprimidos, mas sem perda – também fiquei louco para ver no display de meu receiver a informação de que ele estava decodificando um sinal DTS Master Audio, por exemplo, ou nosso amigo Dolby TrueHD.

Só que com o tempo percebemos que não existe diferença perceptível ao ouvido humano destes diferentes processamentos de áudio. Quando o player decodifica ele mesmo e entrega PCM 48KHz ao receiver ou mesmo usando Dolby Digital Plus decodificado pelo player, num teste cego ninguém vê, ou melhor, ouve a diferença. Mesmo o hoje antigo Dolby Digital dos DVDs comuns é difícil de diferenciar dos outros processamentos mais novos.

Mas o mercado de A/V depende muito dessa vontade louca de se fazer um upgrade que acomete o consumidor quando novidades são lançadas. E essa síndrome do upgrade é boa inclusive para mim que comercializo produtos A/V.

O que digo é: não fique muito ansioso, seu som está muito bom. Ele pode melhorar? Sim, mas de forma sutil, não espere ver diferenças no áudio tão gritantes quanto às observadas no vídeo na mudança de DVD para Bluray.



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